Você, empresário ou profissional, está se sentindo meio assustado com as mudanças e a velocidade com que estão acontecendo nas empresas e no mercado? Estamos aqui para falar sobre essa nova revolução industrial.
Vivemos em uma nova era sob demanda. Tocamos em um “espelho mágico” e um carro está a nossa espera ou um apartamento na praia nos aguarda. A Uber e o AirBnB figuram entre as maiores empresas do mundo sem possuir sequer um veículo ou um imóvel.
Caminhamos para uma sociedade em que o digital e o físico se tornarão apenas um, com objetos conectados e se comunicando criando uma rede imensa de máquinas e dispositivos – a “internet das coisas”.
Segundo Mark J. Barrenechea, CEO global da OpenText, 50 bilhões de dispositivos estarão conectados até o ano de 2020 e isso impacta diretamente no mercado de trabalho.
A Quarta Revolução Industrial automatizará diversas tarefas manuais até o final da década. Impressoras 3D, transporte autônomo, biotecnologia são pequenos exemplos dessa nova conectividade maquinal que revolucionará o futuro.
É muita tecnologia invadindo o seu mundo, não é? Um estudo feito pelo Fórum Econômico Mundial – “O Futuro do Trabalho – Emprego, Habilidades e Estratégias do Mercado de Trabalho para a Quarta Revolução Industrial” – mostra o impacto das novas tecnologias no mercado até 2020.
Segundo o estudo do Fórum Econômico Mundial, 7,1 milhões de pessoas perderão seus empregos como consequência das mudanças tecnológicas até 2020, dois terços concentrados no setor administrativo e de serviços, enquanto dois milhões de empregos surgirão nos setores correlatos a matemática, engenharia, computação e arquitetura.
Novas habilidades são – e serão – necessárias para não se tornar obsoleto em face da automação de diversas funções, que antes pareciam intangíveis à uma maquina. Precisamos sempre buscar nos reinventar e ter aptidão para lidar com as novas tecnologias
A criatividade sempre foi fundamental, mas hoje ela é uma característica imprescindível. As especialidades e empregos mais conceituados no momento sequer existiam há 10 anos e novos virão com a liquidez das demandas do mercado.
As habilidades técnicas não serão tudo no futuro. O desenvolvimento das competências pessoais e colaborativas será de suma importância para lidar com o mundo ao seu redor.
Com tantas transformações acontecendo de forma desenfreada, o estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial listou as seis principais mudanças do mercado de trabalho até 2020 com o advento da Quarta Revolução Industrial.
A função de um profissional de recursos humanos será a fonte principal para as empresas garimparem o ouro em meio a tanta oferta de mão de obra. O RH deverá ser mais estratégico e desenvolver novas ferramentas analíticas para encontrar talentos e reconhecer os defeitos dos candidatos, maximizando as oportunidades apresentadas e transformando-as em inovação.
Os governos e as empresas deverão construir uma nova abordagem para o planejamento de trabalho e a gestão de talentos, onde o planejamento de métricas e a previsão dos dados serão centrais. Um trabalho inteligente para analisar a grande quantidade de dados interpretados por softwares.
O estudo afirma que a diversidade no ambiente de trabalho é benéfica para todas as empresas. Utilizar as tecnologias para entender os comportamentos nos locais de trabalho e encorajar uma mudança sistêmica para recrutar os melhores funcionários de forma igual e párea.
A agilidade das conexões colabora para o trabalho remoto de profissionais independentes. Formas modernas de associações emergirão mesmo com as atuais regulações do mercado e novos modelos de negócios surgirão sem a necessidade de um local físico. As empresas já se adaptam a essa nova realidade e crescerão gradativamente até 2020.
Sim, o mercado de trabalho passa pela base de nossa educação. Novas formas de ensino com um foco nas necessidades de cada aluno para potencializar as qualidades e desenvolver melhores profissionais.
Os sistemas educacionais utilizados, majoritariamente, remontam do século XX e impedem o progresso das habilidades de cada pessoa, criando uma dicotomia entre humanas e exatas, distorcendo o real conceito de aprendizado.
O estudo aponta que as empresas deveriam trabalhar juntamente com os governos e os provedores de educação para imaginar como um currículo escolar do século 21 realmente deve parecer.
Apenas reformar o sistema de ensino não será o bastante para um profissional ser competitivo. O aprendizado deverá ocorrer de forma igual durante toda a vida e as empresas devem focar em reabilitar seus atuais funcionários para acompanhar as novas mudanças com a Quarta Revolução Industrial. Para isso acontecer, os profissionais necessitam de tempo, motivação e meios para retrair as oportunidades.
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Aprendizado constante e ininterrupto, colaboração e interação, novas tecnologias e pessoas. Todas essas competências e habilidades serão e são essenciais nesse novo momento o qual o mundo está passando. O saber será o grande diferencial.