Com a chegada e total estabelecimento da internet houve uma evolução natural nos processos de gestão, os quais não podem mais ser ignorados. Hoje, quem pretende se estabelecer em um mercado competitivo e também em vários aspectos da vida, deve estar aberto à reinvenção. É ela que traz as mudanças necessárias e também novas ideias. Mas como adotar a inovação como cultura? Por meio da disseminação do conceito de melhoria contínua e renovação!
A melhoria contínua acontece por meio do aprimoramento de habilidades, seja por meio de cursos, congressos ou leituras, por exemplo, e pela inquietação de todos os colaboradores da empresa em buscar novas formas de executar suas atividades, com o objetivo de atingir melhores resultados.
As mudanças podem ser originadas de qualquer lugar, seja do gestor de uma empresa, do colaborador, de parceiros ou fornecedores. O importante é que a cultura esteja espalhada e seja constantemente perseguida, transformando a empresa em inovadora. E essa, em sua maioria, é pautada pela tecnologia e requer novos modelos de negócio.
A importância da inovação em tempos de crise é uma das principais descobertas da 12ª edição da pesquisa As Pequenas e Médias Empresas Que Mais Crescem, realizada pela consultoria Deloitte em parceria com EXAME. Um grupo de 100 companhias conseguiu ampliar suas receitas em 21% ao ano, em média, de 2014 a 2016. Esse foi o menor crescimento desde o início da pesquisa, em 2006, mas é uma proeza em anos difíceis como esses experimentado no Brasil.
As pessoas, no caso os colaboradores, são as grandes responsáveis pelo desenvolvimento de uma empresa. Por isso, além do nível organizacional, para que haja inovação, é necessário pensar primeiramente no indivíduo. Isso, como dissemos, envolve treinamentos, boa comunicação, gestão horizontalizada e motivação.
Na prática, significa o profissional aprimorar-se e até mesmo repensar a carreira de forma que novas habilidades sejam criadas e novos talentos utilizados em prol de melhores resultados.
Já em relação às organizações, seria repensar o negócio como um todo, envolvendo estratégias, cultura organizacional, gestão de pessoas, imagem da marca, e tudo o mais que compõe a empresa, visando identificar oportunidades de melhorias e de aproximação dos anseios do consumidor.
Para ajudar as empresas que querem inovar para crescer, listamos alguns aspectos que facilitam o acesso ao caminho da inovação. Veja quais são eles:
Independente do porte de uma empresa, sua organização ou estruturação, é o primeiro passo para a inovação. Hoje em dia, o planejamento feito para um ano dificilmente não terá mudanças no próximo, já que elas são cada vez mais velozes.
Nesse caso, estruturar significa olhar para dentro da empresa identificando os pontos que precisam de ajustes e colocá-los em ordem. Dessa forma, a empresa fica preparada para suportar as mudanças necessárias.
Além disso, se os processos não estão bem definidos, dificilmente há possibilidade de implantar novos métodos, uma vez que não está claro os pontos de melhorias necessários.
Se você pretende adotar a inovação como cultura em sua empresa, esqueça a liderança centralizada, embasada em controle e comando, e atue como um líder descentralizador, que permite que os colaboradores tenham autonomia e possam tomar decisões baseadas na confiança.
Esse é um dos principais caminhos para a inovação, pois permite que as pessoas possam se expressar, criar e colocar sugestões de reinvenção em pauta. Essa liberdade, com gestão, pode refletir na empresa de forma muito positiva.
Além de permitir que os colaboradores opinem sobre mudanças, é importante colocar as sugestões mais interessantes em prática, para que eles não pensem que, apesar de poderem participar, as alterações sugeridas não acontecem.
Apesar de o empreendedorismo conservador ter seus méritos por calcular riscos e muitas vezes evitá-los, esse modelo não tem nada a ver com inovação, a qual exige uma visão mais flexível e um tanto ousada.
Para colocar novas ideias em prática, o empreendedorismo inovador atua, em grande parte, dentro do conceito de testes e ajustes. O erro é permitido, mas a correção tem que ser rápida. Isso envolve uma dose de risco, porém os resultados podem ser surpreendentes.
Empresas que estão buscando a inovação, uma hora ou outra, se deparam com o termo growth hacking. Ele está sendo muito utilizado como estratégia de gestão inovadora e trata-se de práticas baseadas em experimentação e acompanhamento, as quais auxiliam no desenvolvimento e crescimento do negócio.
Para elucidar, podemos dizer que ele é o “filtro da boas ideias” que proporciona a inovação.
Uma dica de aplicação é a experimentação por meio de testes, como citamos acima. E isso não precisa implicar em comprometimento do orçamento, aliás, longe disso. Hipóteses, modelos e produtos podem ser testados por meio de ações criativas e que possam demonstrar resultados.
Depois de ler nosso artigo sobre inovação como cultura ficou com vontade de experimentar mudanças em sua empresa para manter-se competitiva? Então, confira o poder que a criatividade para sua empresa.
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Para que um determinado nicho de mercado seja bem sucedido é importante que empresários e colaboradores se reinventem. No mundo atual, onde o fator competitividade está cada vez mais voraz, não há mais espaço para o comodismo.