O Brasil tem o maior cooperativismo da área médica no mundo. Atualmente, são cerca de 240 mil profissionais que atendem, aproximadamente, 25 milhões de pacientes em 83% dos municípios brasileiros. Pelos números dá para perceber a relevância para o segmento e para a economia, não é mesmo? Por isso, fizemos esse post para contar como surgiu a Cooperativa de Saúde, sua forma de atuação e diferenciais.
Assim como as de outros setores, a Cooperativa de Trabalho de Saúde também objetiva a divisão igualitária dos benefícios e obrigações, não possuem um limite de sócios e têm suas decisões baseadas em assembleias.
Clique aqui e saiba o que são e como funcionam as cooperativas de trabalho.
A cooperativa de saúde segue a doutrina do Cooperativismo que preconiza a colaboração e associação de pessoas ou grupos com os mesmos interesses, com o objetivo de obter vantagens comuns em suas atividades econômicas.
Sendo assim, cooperativa de saúde, deve ser formada por profissionais que tem por objetivo prestar serviços em suas diferentes áreas de atuação – médicos, auxiliares de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos, entre outros.
Os serviços podem ser prestados para pessoas físicas como, por exemplo, em home care (atendimento domiciliar de saúde), para empresas como clinicas e hospitais e também podem realizar parcerias com o governo federal, estadual e municipal para fornecer um atendimento de qualidade em todo o Brasil.
O cooperativismo no ramo da saúde foi criado no Brasil, ou seja, é um modelo genuinamente brasileiro. A primeira cooperativa de saúde surgiu nos anos 60, quando um grupo de médicos do município de Santos, em São Paulo, se uniu. Desde então, o modelo foi se espalhando pelas regiões brasileiras e também para o exterior.
Porém, até 20 anos atrás elas não eram vistas como um setor específico dentro das cooperativas, porém, em 1996, por meio da persistência e representatividade de um grupo de sócios, elas passaram a ter o seu próprio setor, o da saúde.
Atualmente o setor movimenta aproximadamente R$36 bilhões, representando 32% do mercado privado de saúde no Brasil. Em relação à saúde suplementar, o cooperativismo ocupa a segunda posição, englobando 29% do total das operadoras.
Outro dado interessante é o da Federação Nacional das Cooperativas Médicas – Fencom, que reúne 43 cooperativas no Brasil: hoje pelo menos 20% dos 250 mil médicos brasileiros já são associados às cooperativas de saúde.
As cooperativas de saúde, tanto para o usuário individual quanto para empresas e entidades que se associam, trazem alguns diferenciais interessantes de serem analisados.
Há diferentes formas de atuação das cooperativas de saúde.
A Unimed, por exemplo, é uma cooperativa de médicos que presta serviços para os seus clientes. Para o consumidor final, a atuação é semelhante ao de um plano de saúde, porém, os médicos são sócios cooperados. Ou seja, profissionais autônomos que se uniram para oferecer seus serviços, que contribui para a redução de custos para os consumidores.
Como os objetivos são coletivos, a preocupação em oferecer serviços de qualidade e democratizar o acesso por meio de valores acessíveis (pela ausência de impostos e lucro) se torna maior e, com isso, todos se beneficiam.
Há modelos como o da Atesa, em que profissionais da saúde, se uniram para disponibilizar seus serviços direto para consumidores finais, como pessoas que precisam do serviço de home-care ( cuidadores, auxiliar de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas e fonoaudiólogos, entre outros), ou para clinicas e hospitais que contratam os serviços desses sócios cooperados para prestarem serviços em suas empresas.
Dessa forma, as cooperativas de saúde, proporcionam oportunidade de emprego e renda para os profissionais e atende a sociedade oferecendo serviços com custos reduzidos.
As cooperativas de saúde têm conquistado um relevante espaço no mercado privado, graças à qualidade dos serviços prestados. Uma prova disso é a constante melhoria nos índices de desempenho das cooperativas, publicados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Ministério da Saúde.
Agora que já sabe um pouco mais sobre as cooperativas de saúde, que tal ficar entender as vantagens ela pode gerar para sua empresa? Confira esse texto sobre as principais vantagens da parceria com cooperativas.
Publicado em 21.11.2019.
Atualizado em 03.01.2022.
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Bom dia como é essa cooperativa?
Como posso me cadastrar?
Sou técnica de enfermagem....
Att.Daniele
Daniele,
Encaminhe seu currículo para selecao@atesa.com.br