O conceito de economia criativa é definido pelo conjunto de negócios baseados no capital intelectual e na criatividade, os quais geram valor econômico.
Hoje em dia, quando se pensa em novos modelos de desenvolvimento, os quais não tenham como destaque somente o crescimento econômico, a economia criativa não pode deixar de ser lembrada, pois seu objetivo é promover a união entre inovação, tecnologia, cultura, criatividade e sustentabilidade.
A indústria criativa, como também pode ser chamada, ao mesmo tempo que favorece a geração de renda, promove a diversidade cultural e o desenvolvimento humano. O conceito, que engloba a criação, produção e distribuição de produtos e serviços pautados na criatividade, só tem crescido no Brasil.
Dados do Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, estudo publicado pela Firjan, mostram que a economia criativa gerou R$155,6 bilhões para o País em 2015.
O sucesso é tanto que o SEBRAE, em parceria com o governo de São Paulo, inaugurou esse ano o Centro Nacional de Referência em Empreendedorismo, Tecnologia e Economia Criativa, o qual funcionará como um espaço para a produção e disseminação de conhecimento por empreendedores e demais participantes da área.
O conceito de economia criativa pode ser considerado relativamente novo e tem como um dos precursores o pesquisador e especialista na área, John Howkins, o qual a definiu como a relação entre a criatividade, a economia e o campo simbólico.
O assunto também foi uma das pautas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que aconteceu no Rio de Janeiro em 2012. A economia criativa, nesse caso, foi inserida como o quarto pilar do desenvolvimento sustentável.
As indústrias criativas são divididas em 4 eixos principais, os quais você confere a seguir:
De acordo com o estudo publicado pela Firjan, a indústria criativa se desenvolve em três categorias: a da indústria em si, as atividades relacionadas, as quais auxiliam com materiais e serviços, e apoio, a qual contribui para o desenvolvimento da economia criativa de forma indireta.
Apesar de muitos relacionarem a economia criativa unicamente às áreas de comunicação, basta trabalhar com produção intelectual que agregue valor para estar inserido nesse mercado, como os segmentos de arquitetura e moda, por exemplo.
E, um ponto em comum entre todos os profissionais que fazem parte da indústria criativa está a possibilidade de empreender e aplicar os conceitos nas rotinas da nova empresa ou startup ou mesmo no local onde já se atua. Ou seja, é uma chance de auxiliar na ascensão da profissão, criar novas alternativas e se tornar referência no mercado.
Agora que você conhece o conceito, sua importância e quem são os profissionais envolvidos, acha que está enquadrado na indústria criativa e tem vontade de empreender na área? Então veja cinco dicas a seguir:
Antes de qualquer coisa, é importante que você estabeleça um objetivo, ou seja, de que forma um produto ou serviço criado irá impactar na vida das pessoas e se realmente terá relevância, pois o aspecto financeiro deve vir em segundo plano.
Depois de estar com as metas bem definidas, é hora de começar a colocar a ideia em prática. Nesse caso, pesquise, planeje e programe as suas ideias.
A internet trouxe com ela a facilidade de não precisar lançar efetivamente um produto para medir sua relevância no mercado. Portanto, crie protótipos, verifique a aceitação do público e, depois, faça os aperfeiçoamentos e modificações que julgar necessárias.
Busque conhecer de forma concreta os resultados do impacto do seu produto ou serviço no mercado. Isso o ajudará no momento de apresentar uma ideia a possíveis investidores, os quais avaliarão a ideia com base em números e outras informações importantes.
Para quem atua na indústria criativa e quer empreender, é essencial que tenha noção também de gestão e administração para consegui lidar com processos futuros. Portanto, capacite-se!
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Mais um belo artigo sobre o quanto é importante o Capital Intelectual dentro das empresas. O empresário que souber identificar e valorizar esse ativo sairá na frente dos concorrentes.