Se você já se pegou pensando em mudar de carreira, ganhar mais autonomia e liberdade profissional, talvez já tenha considerado se tornar um profissional autônomo.
Mas afinal, o que isso realmente significa?
Neste artigo, vamos explorar o universo dos profissionais autônomos, entender suas diferentes categorias e desvendar as nuances entre eles, como PJ, MEI e liberais. Acompanhe!
Um profissional autônomo é alguém que presta serviços por conta própria, sem vínculo empregatício com uma empresa. Essa pessoa tem total autonomia para gerenciar seu próprio negócio, definir seus horários de trabalho e estabelecer seus preços.
Ao contrário dos funcionários contratados no regime CLT, ou seja, com carteira assinada, o profissional autônomo não mantém uma relação de subordinação com um empregador.
Ele pode prestar serviços para diferentes clientes ou empresas, estabelecendo acordos e contratos específicos para cada trabalho realizado.
A diversidade de profissionais autônomos é vasta e abrange diversas áreas de atuação. Entre os mais comuns, podemos citar:
Cada um desses profissionais possui habilidades e talentos únicos, e a escolha de atuar de forma autônoma muitas vezes está associada à busca por maior flexibilidade, potencial de ganhos e à satisfação pessoal de ser dono do próprio negócio.
Apesar de todos serem formas de trabalho independente, existem algumas diferenças entre profissionais autônomos, liberais, PJ e MEI.
Veja com mais detalhes a seguir:
Enquanto todos os liberais são autônomos, nem todos os autônomos são liberais.
Não entendeu?
Aqui está a explicação: o termo “liberal” geralmente se refere aos profissionais com formação superior ou técnica em uma área regulamentada por um conselho, ou órgão de classe, como OAB, CRM, CREA, etc. Isso inclui advogados, médicos e engenheiros.
Ou seja, a diferença está na especialização adquirida por meio do ensino formal.
Aqueles que atuam liberalmente devem seguir as normas e os códigos de ética de sua profissão, e pagar as anuidades ou mensalidades do seu conselho.
Além disso, o trabalhador pode optar por se inscrever como pessoa jurídica (PJ) ou como microempreendedor individual (MEI), dependendo do seu faturamento e da sua atividade.
Ser uma pessoa jurídica significa que você possui uma empresa registrada e, em vez de ser contratado diretamente como trabalhador autônomo, você fornecerá serviços por meio da sua empresa, tendo a possibilidade de emitir nota fiscal.
Essa modalidade é geralmente adotada por profissionais que desejam ter uma estrutura mais formal e buscam benefícios fiscais e possibilidade de crescimento escalável.
A formalização proporciona mais credibilidade e confiança para os clientes, o que pode resultar em mais oportunidades de negócios.
O Microempreendedor Individual é uma categoria especial de pessoa jurídica criada para facilitar a formalização dos pequenos negócios. Para se cadastrar nessa modalidade, é necessário ter um faturamento anual de até R$ 81 mil e exercer uma das atividades permitidas pelo programa.
Sendo assim, o trabalhador passa a ter um CNPJ simplificado e a capacidade de emitir notas fiscais. Ele deverá pagar uma taxa mensal fixa, que varia de acordo com o setor de atuação (comércio, indústria ou serviços), e essa taxa inclui os impostos e a contribuição para a Previdência Social.
O MEI tem direito aos benefícios previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade.
Um ponto interessante a ser abordado é a questão dos sócios cooperados, ou seja, aqueles que participam de uma cooperativa de trabalho (associação de pessoas que exercem a mesma atividade econômica e se unem para prestar serviços a terceiros).
Sócio cooperado é considerado profissional autônomo? A resposta é sim, mas com uma peculiaridade.
A cooperativa é uma organização que visa o benefício mútuo de todos os seus membros, criando um ambiente colaborativo e de apoio recíproco.
Os sócios desfrutam da independência de um profissional autônomo, uma vez que participam das decisões do negócio e são gestores do seu próprio trabalho. No entanto, eles atuam em conjunto com outros cooperados, compartilhando esforços, recursos e resultados.
Nesse sentido, a figura do sócio cooperado combina a particularidade do profissional autônomo com os benefícios e a força coletiva de uma organização. É uma excelente alternativa para quem deseja unir a liberdade individual com a colaboração e o fortalecimento conjunto.
Gostou do conteúdo? Para decidir qual é a melhor opção para atuar como profissional autônomo, é fundamental avaliar cuidadosamente diversos aspectos, como seu perfil, faturamento, atividade, custos, benefícios e obrigações.
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