A segurança do paciente envolve uma série de protocolos utilizados por sistemas de saúde para reduzir a um mínimo necessário o risco de danos aos pacientes.
Segurança do paciente é um termo relativamente comum, mas que deixa em dúvida algumas pessoas sobre seu real significado. O termo diz respeito a todos os cuidados relativos aos pacientes, os quais minimizem os riscos envolvidos em seu tratamento.
Mais do que boas práticas utilizadas por profissionais de saúde, a segurança do paciente é prevista em lei. Em 2013, o governo lançou o Programa Nacional de Segurança do Paciente, estabelecido pela Portaria GM/MS nº 529/2013, com o objetivo de reduzir problemas causados por procedimentos incorretos, erros médicos e outras falhas no atendimento.
Para que haja diretrizes com o objetivo de reduzir desvios de conduta, foram estabelecidos protocolos de segurança do paciente que devem ser seguidos por todas as clínicas e hospitais.
Veja quais são eles:
Segundo um levantamento da The Lancet, 1 em cada 10 pacientes brasileiros sofre danos desnecessários no atendimento. Ainda de acordo com a pesquisa, 10% dos pacientes dos países pobres e em desenvolvimento são vítimas de infecções hospitalares evitáveis e, em países desenvolvidos, o índice é de 7%.
Por esses dados é possível ter uma ideia sobre a importância da segurança do paciente para evitar esse tipo de situação, a qual pode ser considerada altamente preocupante.
Para alimentar esse debate tão importante e ressaltar a necessidade de uma atenção cada vez maior à segurança do paciente, a Organização Mundial da Saúde (OMS), elegeu 10 verdades sobre o tema. Confira quais são elas:
1) a segurança do paciente é um problema de saúde pública no mundo todo;
2) nos hospitais, um em cada dez pacientes pode ter problemas relacionados ao atendimento;
3) as infecções hospitalares afetam um grande número de pacientes em todos os países;
4) falta acesso aos recursos médicos apropriados e seguros;
5) injeções inseguras diminuíram 88% em 10 anos;
6) cirurgia segura requer trabalho em equipe, já que 50% das complicações podem ser evitadas;
7) entre 20% e 40% dos gastos da saúde são ocasionados pelo desperdício;
8) risco na saúde supera o da aviação;
9) engajamento e satisfação do paciente auxiliam nos bons resultados das instituições de saúde;
10) parceria entre hospitais, que possibilita o intercâmbio de profissionais e, com isso, se elevam as probabilidades de desenvolvimento e a possibilidade de criação de soluções rápidas.
Diante do cenário em que se encontra a saúde e os potenciais riscos aos pacientes, torna-se fundamental investir cada vez mais em ações e protocolos que contribuam para a segurança do paciente. Com isso, tanto as instituições de saúde quanto os indivíduos só tendem a ganhar.
Para que os pacientes sejam tratados com respeito, o ideal é que os hospitais tenham um plano de gestão, você sabe como funciona? Descubra aqui a sua importância e quais são as práticas.
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