A biossegurança tem se tornado um assunto cada vez mais discutido entre os gestores e diretores das instituições de saúde. Ela visa garantir a proteção das espécies vivas e do meio ambiente.
Com a rotina extenuante e desafiadora dos profissionais da área, fica cada dia mais difícil controlar a exposição aos riscos a que estão sujeitos.
As ameaças contaminantes, ainda que invisíveis, como os vírus e bactérias, estão presentes em hospitais, clínicas, laboratórios, postos de saúde, entre outros.
No caso dessas instituições, os perigos podem ultrapassar a barreira física dos estabelecimentos hospitalares, atingindo a sociedade e a natureza e, em casos extremos, culminarem em epidemias e pandemias.
Por conta disso, é necessário reforçar a relevância das normas de biossegurança, capacitar e conscientizar os colaboradores, bem como divulgar informações e instruções que auxiliem no controle das ameaças.
Nesse texto você vai descobrir o papel da enfermagem e sua importância na biossegurança. Quer saber mais? Continue a leitura!
Biossegurança é o conjunto de normas e práticas que minimizam os riscos de incidentes e asseguram a proteção dos profissionais de determinada atividade, da sociedade em geral e do meio ambiente.
Ela gerencia as ameaças que comprometem a vida e a saúde das pessoas, das espécies animais e vegetais, com o interesse de garantir a segurança do procedimento científico e a qualidade do seu resultado.
Na área da saúde, a biossegurança está associada às boas práticas hospitalares. São elas que interferem na segurança e integridade dos profissionais de saúde e dos seus pacientes, já que eles estão diariamente expostos aos riscos físicos, químicos e biológicos.
No Brasil, a Lei nº. 11.105/2015, a chamada Lei de Biossegurança, regula o tema, direcionando e estabelecendo as normas de segurança que devem ser observadas, bem como os mecanismos de fiscalização.
O assunto ainda pode ser encontrado no Manual de Segurança no Ambiente Hospitalar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, que dispõe ser dever da instituição, gerenciar e garantir a proteção à saúde e segurança no ambiente hospitalar.
Com relação às instituições de saúde, a prevenção é a palavra-chave.
Por isso, a biossegurança se dedica aos cuidados com instalações adequadas, infraestrutura apropriada, boas práticas hospitalares, capacitação dos colaboradores e proteção dos profissionais sujeitos aos agentes biológicos contaminantes.
São 3 os seus principais objetivos:
Em relação aos profissionais de saúde, a biossegurança se concentra em fornecer instalações laboratoriais adequadas, controle de agentes biológicos e treinamento de funcionários.
Os enfermeiros planejam, avaliam e organizam os serviços e orientam sobre as providências que devem ser tomadas pela enfermagem.
Quando as normas de biossegurança são implantadas, cabe à enfermagem prescrever orientações que contribuam para a redução dos riscos biológicos que cercam o ambiente da instituição de saúde.
A enfermagem tem papel fundamental, pois suas práticas influenciam na qualidade da assistência à saúde.
A biossegurança precisa ser uma prática constante no ambiente de saúde para promover a eficácia dos tratamentos utilizados e a qualidade dos seus resultados.
Os profissionais de enfermagem devem seguir à risca esse conjunto de normas e procedimentos para reduzir riscos de doenças ocupacionais, bem como acidentes de trabalho.
Descritos na NR-6, os EPI’s são de uso obrigatório e evitam o contato com materiais contaminantes. Incluem toucas, luvas, máscaras, sapatos, jalecos, óculos de proteção etc.
Eles devem ser descartados ao final de cada procedimento para reduzir a proliferação de doenças.
Fundamental antes de realizar qualquer tipo de procedimento.
O profissional de saúde deve manter suas mãos, punhos e antebraços sempre limpos, impedindo assim a transmissão de doenças bacterianas e virais.
Manipular corretamente os materiais, evita que o profissional de saúde seja infectado pelos itens contaminantes.
O cuidado é fundamental ao manusear utensílios perfurocortantes, por exemplo.
Muitas doenças infecciosas podem ser prevenidas com a imunização dos colaboradores.
Por conta disso, é necessário estar em dia com a caderneta de vacina para minimizar os riscos de contrair e disseminar doenças.
É fundamental não disseminar os agentes patogênicos responsáveis pela transmissão das enfermidades.
Por isso, utilizar lixos apropriados e seguir as regras de descarte correta dos EPIs e de outros materiais contaminantes é essencial para minimizar infecções.
A equipe precisa se conscientizar quanto aos perigos a que estão expostos diariamente e ser capacitada para lidar com os riscos e minimizá-los.
Divulgar essas informações e fornecer instruções aos profissionais de saúde fará com que sigam corretamente os procedimentos necessários para evitar as contaminações.
Treinamentos periódicos e workshops de atualizações, por exemplo, são excelentes formas de orientar os funcionários.
A biossegurança é um fator essencial nas instituições de saúde, pois promove a saúde e proteção de profissionais e pacientes.
Os profissionais de enfermagem desempenham um papel essencial para garantir que os procedimentos sejam seguidos de forma correta.
Inclusive, uma boa gestão de enfermagem pode fazer a diferença em relação ao cumprimento de protocolos, afinal, o gestor é o responsável pela equipe. Porém, essa não é a sua única responsabilidade, confira as demais: clique aqui!
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