Gestão

Inovação hospitalar: a caminho do futuro

A transformação digital está acontecendo em todos os setores. E isso inclui a área da saúde. Hoje se vê a inovação hospitalar de diversas formas, seja revolucionando processos, trazendo   benefícios ao tratamento de pacientes ou aumentando os resultados das instituições.

Mais do que um paciente, aquele que procura um hospital é um consumidor que, junto a tantos outros, vem se tornando cada vez mais exigente. Entre suas expectativas estão, por exemplo, a agilidade, a praticidade e tudo o que facilite a sua jornada junto aos hospitais.

Além das tecnologias que já estão se tornando comuns nas instituições, como sistemas online, análise de dados e armazenamento na nuvem, existem diversos outros recursos que começam a surgir no mercado e dão uma amostra sobre o futuro da saúde.

Quer saber quais são eles? Então acompanhe o nosso post!

Inovação hospitalar: panorama

Antes de falarmos sobre as tecnologias relacionadas à inovação hospitalar, é importante que você entenda o cenário e a importância de participar dessa transformação digital que está em curso.

Segundo dados da PwC, o uso de mobile health (prática de medicina apoiada por dispositivos móveis) é capaz de trazer uma economia de cerca de US$14 bilhões para o Brasil quando se trata de custos com saúde. Esse valor poderia ser usado para atender mais de 4,3 milhões de pacientes.

Agora imagine o que essa e outras inovações hospitalares podem trazer para as instituições de saúde. São tantas vantagens que já existem mais de 165 mil aplicativos desenvolvidos para o setor de saúde. Entre elas podemos citar a redução de custos, o aumento na receita, a satisfação dos pacientes e o diferencial competitivo.

Tecnologias a favor da saúde

Depois de ler até aqui, você viu como a inovação hospitalar é importante e provavelmente esteja interessado em saber quais as tecnologias são tendência para os próximos anos. Confira a seguir:

Telemedicina

A telemedicina é um conceito de atendimento à distância que está em pleno crescimento no Brasil. Prova disso é uma pesquisa da Associação Paulista de Medicina em conjunto com o Global Summit Telemedicine, que mostrou que 82,65% dos médicos de São Paulo afirmam utilizar o método no atendimento aos pacientes.

Os motivos para isso são vários. Entre eles estão economia de tempo e recursos por parte do paciente, além do conforto em não precisar de deslocar com tanta frequência, assim como os médicos, que podem prestar atendimento independentemente da localização.

Inteligência artificial e machine learning

A inteligência artificial (IA) e o machine learning não são novidade. Porém, são fundamentais para a inovação hospitalar.

De acordo com o IDC, os dados de saúde crescerão para 2.314 “exabytes” até 2020. Em contrapartida, em 2013 esse número era de 153 “exabytes”. Outro dado interessante é que, segundo previsões, a taxa de crescimento anual será de 48%.

E o que fazer com os dados gerados? Para que sejam úteis, devem ser estruturados, codificados, identificados e analisados para, então, serem interpretados. E isso pode ser feito por meio da IA.

Utilizando algoritmos avançados e capacidades de aprendizado de máquina, a inteligência artificial pode analisar, por exemplo, dados de pacientes para facilitar e tornar mais segura a conduta médica. Além disso, diagnósticos se tornam mais precisos e inúmeros processos são otimizados.

Wearables

As wearables, também chamadas de tecnologias vestíveis, são uma das tendências da inovação hospitalar. O recurso permite o monitoramento contínuo dos sinais vitais de um paciente por meio de diversos equipamentos, como relógios, braceletes, pulseiras e faixas abdominais.

Em um futuro próximo, espera-se que outros aspectos, como o colesterol, por exemplo, também possam ser captados pelos dispositivos wearables e enviados a banco de dados. O resultado é uma menor frequência do paciente no ambiente hospitalar, já que os médicos são avisados imediatamente nos casos de alterações significativas no estado de saúde.

Impressoras 3D e 4D

A partir da junção da fusão a laser, moldagem por injeção e fundição a vácuo, a impressão 3D torna possível a impressão de objetos sólidos tridimensionais feitos de resinas sintéticas ou plásticos.

Um exemplo é o da área da ortopedia, em que já é possível imprimir talas, próteses, braços robóticos e ossos para cirurgias de implante. A novidade é que nos últimos anos o plástico vem sendo substituído por células e, em um futuro próximo, deve ser possível imprimir células-tronco embrionárias, tecido cardíaco, pele e mesmo órgãos para transplante. O resultado é a eliminação da rejeição no pós-operatório.

Se a impressão 3D já é uma inovação hospitalar bastante significativa, a impressão 4D pode surpreender ainda mais. O quarto D se refere ao fato de os materiais criados reagirem ao ambiente em que se encontram, segundo características como temperatura e umidade. Na prática, isso quer dizer que, ao passar por um transplante, o órgão se adaptaria ao corpo do paciente quando chegasse ao lugar certo, trazendo uma compatibilidade ainda maior.

Pelo que mostramos até aqui, você pôde perceber como as tecnologias contribuem para a inovação hospitalar, de modo a proporcionarem um atendimento cada vez mais preciso, seguro e eficiente. Isso sem contar o crescimento nos resultados como um todo.

Sua instituição de saúde já está passando pela transformação digital? Algum recurso tecnológico adotado vem superando as expectativas? Entenda melhor como funciona esse casamento promissor entre saúde e tecnologia.

Redação Empresas e Cooperativas

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