Montar um negócio já é um desafio. Entretanto, quando se trata da gestão de empresas familiares, o cenário pode ser ainda mais delicado.  Isso porque esse tipo de organização não envolve apenas processos administrativos, mas também relações pessoais e conflitos de interesses, que se não forem bem administrados podem levar a empresa ao fracasso.

Para você ter uma ideia, segundo concluiu um estudo realizado pela PwC com mais de duas mil empresas de 42 países, somente 12% das organizações administradas por membros de uma mesma família chegam à terceira geração e 1% à quinta. Se levarmos em conta que no Brasil, de acordo com o IBGE, 90% das empresas são familiares, a situação se torna ainda mais preocupante.

Mas afinal, como ter sucesso nesse modelo de gestão? É o que você confere nesse post!

Conceito de empresa familiar

Como o nome sugere, as empresas familiares são aquelas passadas de geração em geração. Na prática, há a necessidade de um fundador e a passagem da gestão para um membro da família.

Além disso, é comum que nesse tipo de organização todas as pessoas que fazem parte do conselho diretor ou gerenciamento de equipes sejam familiares.

Quais os desafios da gestão de empresas familiares?

De modo geral, um dos principais desafios na gestão de empresas familiares é profissionalizar os membros. O que isso quer dizer? Consiste em, por exemplo, enxergar o filho mais novo ou outro parente como um profissional, que precisa de direcionamentos, experiências e, principalmente, capacitações.

Esse tipo de cuidado é essencial para o desenvolvimento dos negócios, facilitando também a gestão de pessoas, fluxos e crescimento da empresa frente ao mercado.

Uma forma bem didática de alcançar esse status é investir em melhores processos administrativos, recursos humanos, técnicos e financeiros. Isso porque consistem nas etapas que compõem uma empresa e devem estar bem alinhadas, independente dos profissionais que façam parte deles.

Além disso, uma estratégia bem-feita e planejada é recebida com mais facilidade pelos membros de uma empresa familiar.

Um segundo desafio muito presente nesse tipo de negócio é a atração de novos talentos. Para os membros da gestão de empresas familiares, é mais complicado pensar no mercado como uma oportunidade de novas ideias, conquistas e inovações por meio da contratação de novas pessoas.

Estratégias para gestão de empresas familiares

A gestão de familiares que atuam em uma mesma organização não precisa ser algo anormal ou conflituoso. Com algumas adaptações, é possível realizar esse processo de forma clara e com grande sucesso no mercado. Para isso, algumas estratégias são essenciais.

Veja algumas delas:

Metas e objetivos

Qualquer tipo de negócio, independente do segmento, deve ter suas metas e objetivos bem claros, e isso é ainda mais necessário na gestão de empresas familiares.É essencial que essas metas estejam alinhadas tanto entre os membros da família, quanto entre os demais colaboradores, garantindo resultados eficazes.

Processo de decisões

Para evitar conflitos, é de suma importância que haja um processo claro de tomada de decisões, o que permite melhor fluidez das atividades do dia a dia e do gerenciamento de crises.

Plano de sucessão claro

Por fim, é de suma importância que a organização crie um plano de sucessão claro e por escrito. Esse tipo de cuidado evita atritos entre os membros da família e ainda mantém a empresa competitiva no mercado, aberta a inovações. Nesse processo também é essencial estabelecer o suporte que o sucessor receberá.

Gostou do nosso post sobre gestão de empresas familiares? Quer saber mais sobre esse e outros assuntos relacionados? Investir no conhecimento também é fundamental! Confira os melhores livros de gestão e dicas de negócios.