Inspire-se: Jack Welch – seja o melhor agora
- 25 de setembro de 2017
- Posted in DestaqueEmpreendedorismoGestão
“Eu quero uma revolução”, essas foram as primeiras palavras do americano Jack Welch quando se tornou CEO da General Electric – a GE – e ficou até 2001. Em 1981, aos 46 anos de idade, o americano assumia as operações da empresa de tecnologia e buscava resultados gigantes a frente da GE.
Nascido em Peabody, estado de Massachusetts, no dia 19 de novembro de 1935, foi o primeiro membro de sua família de origem humilde a conseguir entrar em uma universidade e se formou em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Massachusetts.
Após sua graduação, o então jovem de 25 anos foi contratado para trabalhar na GE como engenheiro júnior e passou 41 anos de sua vida dentro da empresa de tecnologia americana. Crescendo dentro da empresa, Welch foi assumindo diversos cargos até se tornar o, mas jovem Presidente Executivo da GE.
No principal posto da General Electric, Jack Welch conduziu a empresa do patamar de US$12 bilhões para mais de US$ 400 bilhões de valor de mercado com suas táticas e métodos de gestão.
– Seja referência em sua área ou deixe-a
Não é fácil estar entre os melhores de um segmento, mas Welch acreditava que uma empresa deveria ser no máximo a segunda melhor em seu mercado ou sair desta área. O pensamento rígido do ex-CEO alterou a estrutura da GE de 350 negócios para apenas 14 em nível mundial.
Para Jack Welch, não valia a pena estar em um negócio se não for com a intenção de ser referência no segmento, portanto, o americano definia um foco específico para potencializar a capacidade das divisões da GE no mercado.
– Menos formalidade no ambiente de trabalho
Em seus primeiros anos trabalhando como engenheiro na GE, Welch quase saiu da empresa por considerá-la extremamente burocrática e por não estar satisfeito com o aumento oferecido.
O americano acredita que a empresa, por maior que fosse, deveria cultivar um ambiente de empresas menores, com maior interação entre todos os funcionários e menos formalidades e burocracias, como cortar inventários ineficientes.
Jack Welch comumente visitava todas as suas fábricas e lojas, a fim de entender presencialmente o que acontecia na GE. Com maior contato com seus funcionários, Jack Welch transformou a empresa em um ambiente de aprendizado informal.
– Menos hierarquias e mais liberdade
Uma das grandes qualidades de liderança de Jack Welch foi o incentivo ao fluxo de ideias entre todos dentro de uma empresa. O alto escalão não estava acima dos funcionários, a GE era uma totalidade e não diversas divisões.
O CEO acreditava que um ambiente de trabalho extremamente supervisionado retirava toda a criatividade dos funcionários e impedia a inovação. Ele buscava ser alguém que inspirasse seus funcionários e não um gerente controlador que deprimisse e irritasse.
Diminuir a hierarquia dentro da instituição era estabelecer comunicações claras e proveitosas entre todos. Os funcionários devem estar cientes de suas responsabilidades e realizá-las.
Falar e escutar é fundamental para o aprendizado e durante toda a vida podemos aprender coisas novas com todas as pessoas que nos cercam, e Welch exercia sua liderança para guiar seus funcionários para alcançar os resultados esperados.
– Preze pela qualidade e prazo
Foque no tempo em que um serviço leva para ser feito e pela qualidade do resultado apresentado. Quando se estabelece um conceito de o que é bom ou ruim, você para de aceitar qualquer coisa que te entregam.
Pense em algo que você não gostaria de receber quando contrata um serviço ou compra um produto e aplique em sua empresa. Todos nós sabemos quando algo está com um alto nível de qualidade e devemos nos cobrar sempre para entregar algo bem feito e no prazo estipulado.
Não perca tempo e não pare, faça algo bem feito agora.
– Não estabeleça limites
Ao tirar a verticalização da hierarquia na GE, Welch passou uma mensagem clara aos seus funcionários: todos estão livres para buscar o impossível dentro da empresa. A cultura de aprendizado estabelecida na GE criou um ambiente de constante inovação.
Todos os funcionários podiam ter ideias e esses pensamentos eram moldados e colocados em práticas para buscar novas formas de resolução de problemas e implementação de culturas organizacionais na empresa para buscar a excelência na área de tecnologia.
– Mantenha os melhores ao seu lado
Durante sua longeva gestão da General Electric, Welch criou uma polêmica estratégia de gestão de pessoas de ranqueamento. Os funcionários eram avaliados por sua performance anual e classificados em três grupos.
Os 20% dos funcionários com melhor desempenho eram colocados no Grupo A e ganhavam bônus e opções de compras de ações. 70% dos funcionários com performance média continuavam na empresa e os 10% com os piores resultados eram demitidos.
A tática de Welch reduziu em mais de 100 mil postos de trabalho na GE e foi um dos combustíveis para alavancar a empresa ao patamar de uma das maiores do mundo.
A estratégia foi considerada por muitos como um desrespeito aos funcionários e que não levava em conta problemas pessoais e o passado de um funcionário na empresa.
Apelidado de “Nêutron Jack” pela sua política de demissões, em referência a bomba de nêutron – que dizima tudo, mas deixa prédios intactos -, o americano acreditava que deveria trabalhar apenas com os melhores e que a baixa performance não era boa nem para empresa e nem para o próprio funcionário, que poderia encontrar empresas mais adequadas ao seu perfil.
O CEO não buscava ser bonzinho, ele colocava os interesses coletivos a frente de seu posto, buscando sempre a excelência dentro da GE e gerando um ambiente máximo de inovação e aprendizado.
– Expanda sua mente
Welch pensava que os funcionários não deviam perder tempo com bobagens, mas acreditava que o ócio era fundamental para que os funcionários desenvolvessem novas ideias.
O CEO da GE não queria os funcionários perdendo o valioso tempo de sua empresa de forma não construtiva, ele acreditava que muitas vezes dar uma volta para tomar uma água ou um café poderia deixar seus colaboradores com a mente mais tranquila para ter ideias fora da caixa.
Os funcionários deveriam criar seus próprios mecanismos para relaxar, expandir a mente e começar a vislumbrar novas perspectivas e possibilidades para gerar mais conhecimento dentro da empresa.
– Exercite a franqueza
Um dos principais pontos abordados por Jack Welch durante seus 20 anos como CEO da GE foi a franqueza. Ele mostrava que uma relação honesta criava uma cultura corporativa positiva para a sua empresa.
Faltar com a verdade era impedir o fluxo de ideias criativas e afastar as pessoas de todo o seu potencial. Um líder deve sempre ser extremamente honesto com seus comandados e ir de encontro às situações que exigem decisões complicadas.
Mentir para proteger seus comandados é extremamente prejudicial ao ambiente de trabalho. Como estratégia, Welch pedia para que seus funcionários o chamassem apenas de “Jack”, pois ficariam mais à vontade com sua presença e seriam mais sinceros.
Com essas abordagens, o ex-CEO diz que buscava construir uma equipe sólida, com os objetivos e diretrizes bem definidas antes de pensar exclusivamente em resultado. Welch atribuía uma das grandes funções de um líder a criar uma cultura corporativa bem consolidada.
– A vida de Jack Welch depois da GE
Em 1999, dois anos antes de deixar o posto de Presidente Executivo da General Electric, Jack Welch foi eleito pela Revista Fortune como o “Gestor do Século”. Longe do comando da empresa americana, o ex-CEO escreveu diversos livros contando sua trajetória e estratégias a frente da GE.
Jack Welch também criou uma empresa para trabalhar como consultor de um grupo dos 500 CEOs da Fortune. O americano de 81 anos realiza palestras para estudantes e pessoas por todo o mundo.
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O que dizer sobre Jack Welch? Sou um admirador e utilizador de seus ensinamentos que servem com o fonte inesgotável de inspiração, motivação e mudanças.