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Síndrome de Burnout

Você Conhece a Síndrome de Burnout?

  • 26 de junho de 2019
  • Posted in DestaqueGestãoRH

A Síndrome de Burnout ou “Síndrome do Esgotamento Profissional”, é um estado em que o indivíduo chega a uma exaustão física e mental extrema, devido ao acúmulo de estresse advindo do ambiente de trabalho.

Antes da tecnologia ser parte predominante e necessária no nosso dia-a-dia, o horário de trabalho, na maioria das vezes, se encerrava ao final do expediente da empresa. Com a chegada dos smartphones e o mundo ter se tornado cada vez mais conectado, as pessoas passaram a apresentar dificuldades de se desligar do trabalho.

Hoje em dia se tornou bastante comum checar e-mails profissionais a qualquer hora do dia, levar trabalho para casa ou até mesmo analisar relatórios minutos antes de dormir, não é mesmo? Esse excesso de foco no trabalho pode trazer sérios danos para a nossa saúde, ocasionando a exaustão física e mental.

E esse problema já tem um nome. Conhecido por Síndrome de Burnout, a doença ocasionada pelo esgotamento profissional tem se tornado bastante comum e requer atenção dobrada. Se interessou pelo assunto? Continue acompanhando o nosso post!

 

O que é a Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, consiste em um estado físico e mental em que o indivíduo chega a uma exaustão extrema, devido ao acúmulo de estresse advindo do trabalho.

O nome, de origem inglesa, é oriundo das palavras “burn” que significa queimar ou incendiar e “out” que significa fora ou exterior.

A doença tem se tornado comum em profissionais que atuam constantemente em funções sob pressão e/ou com grandes responsabilidades, como por exemplo médicos, professores, policiais, bombeiros, etc.

O problema pode surgir também quando o indivíduo é exposto a objetivos e metas rigorosas, em que não se sinta capaz ou que não possua as habilidades necessárias para cumprir o trabalho proposto.

Em casos mais graves, a pessoa pode desenvolver quadros de depressão profunda, ansiedade e síndrome do pânico, além de problemas relacionados ao estresse, como infartos ou acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

 

Como afeta no dia-a-dia do profissional?

Quem possui a Síndrome de Burnout tem a vida pessoal e profissional prejudicadas pela doença. Uma vez que ela passa a sofrer com os sintomas, o desgaste se estende para os relacionamentos com os colegas de trabalho, familiares, amigos e em todos os âmbitos da sua vida.

A longo prazo, a síndrome pode acarretar em problemas com a saúde física do indivíduo, como por exemplo queda na imunidade do corpo, maior propensão no contágio de viroses, gripes e resfriados.

Por ser um problema que afeta diversas esferas, o colaborador se torna inapto para desenvolver trabalhos em equipe, passa a apresentar dificuldade para compreender as reações e sentimentos de outras pessoas e, também, ocorre uma queda na empatia frente ao emocional dos outros.

Consequentemente, o rendimento do profissional cai significativamente devido às suas dificuldades de compreender as necessidades da equipe de forma geral. O relacionamento interpessoal e a comunicação passam a ser falhas, podendo prejudicar, inclusive, como é feito o atendimento dos clientes da empresa.

 

Qual é o papel das empresas?

As empresas devem estar atentas em proporcionar para os seus colaboradores um ambiente de trabalho sadio, colocando em primeiro lugar o bem-estar da equipe. Profissionais doentes e estressados não possuem uma boa produtividade, implicando diretamente nos resultados do negócio.

Portanto, para gestores, é necessário estar atento e evitar que os profissionais se excedam em:

  • Horas extras constantes e excessivas;
  • Exigências rigorosas de desempenho ou abusivas;
  • Metas impossíveis de serem cumpridas.

 

Caso a empresa não se atente a esses detalhes e deixe passar “despercebido”, a falta de preocupação e o ambiente de trabalho tóxico podem acarretar problemas como a desvalorização das tarefas realizadas, queda na produtividade da equipe e a sensação de falta de segurança no ambiente de trabalho.

Quando o problema se torna mais grave, é possível também que ocorram acidentes de trabalho, aumento nos afastamentos médicos e surgimento de processos administrativos. Todos esses fatores afetam diretamente no financeiro da empresa e na qualidade de vida da equipe, portanto, prezar pela saúde dos colaboradores é fundamental para o crescimento saudável de uma organização.

 

Sintomas

A Síndrome de Burnout afeta, principalmente, o sistema nervoso do paciente, além de causar problemas psicológicos, cansaço, tonturas e outros problemas físicos. Confira abaixo os principais sintomas:

  • Insônia;
  • Diminuição do apetite;
  • Cansaço físico e mental excessivos;
  • Fadiga;
  • Dores musculares;
  • Alterações de humor;
  • Elevação dos batimentos cardíacos;
  • Problemas gastrointestinais;
  • Dificuldade de concentração;
  • Isolamento;
  • Pressão alta;
  • Sensação de fracasso e insegurança;
  • Pensamentos negativos;
  • Queda na concentração;
  • Dores de cabeça constantes.

 

Diagnóstico

Para se ter o diagnóstico da Síndrome de Burnout, é necessário que seja feito o acompanhamento e análise clínica com um especialista. No entanto, muitas pessoas acabam ignorando os sintomas por não julgarem ser um problema sério, sem ter dimensão dos problemas que a negligência com a situação pode acarretar para a saúde.

O diagnóstico deve ser feito com psiquiatras e psicólogos em conjunto. O SUS (Sistema Único de Saúde) e a RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) fornecem todo o suporte para o tratamento, desde o diagnóstico até a disponibilização dos remédios necessários gratuitamente.

 

Tratamento

O tratamento para a Síndrome de Burnout normalmente é realizado por psicoterapia e, em alguns casos, juntamente com a utilização de medicamentos antidepressivos e/ou ansiolíticos. Normalmente, o tratamento passa a fazer efeito entre um e três meses, podendo variar a duração para mais ou para menos.

É necessário que haja mudanças nas condições de trabalho, mas principalmente nos hábitos e estilo de vida do paciente. A prática de exercícios físicos deve ser regular, além de investir em atividades que visem o relaxamento físico e mental, como ioga e meditação.

Administrar o estresse e ter uma alimentação balanceada também são partes importantes do tratamento. O recomendado é que o profissional tire férias ou seja afastado das suas funções após o diagnóstico, para que o tratamento seja feito da maneira correta e o paciente tenha tempo disponível para se reestruturar.

 

Prevenção

Muitas vezes é difícil identificar os sintomas, portanto, é importante investir em medidas preventivas a fim de minimizar as chances de surgimento da doença. Por isso, é importante fazer o gerenciamento do estresse e reduzir a pressão no trabalho.

Confira abaixo alguns cuidados que ajudam prevenir a Síndrome de Burnout:

  • Procure realizar atividades de lazer com amigos e familiares;
  • Realize atividades que fujam às responsabilidades do dia-a-dia;
  • Tenha conversas com pessoas de confiança sobre como você se sente;
  • Busque realizar atividades físicas regularmente;
  • Não utilize medicamentos sem prescrição médica;
  • Evite consumir drogas, bebidas alcoólicas e tabaco, pois contribuem para o aumento da confusão mental;
  • Procure definir metas pessoais e profissionais a curto prazo, de modo que você possa cumpri-las sem haver pressão em cima disso;
  • Tente evitar pessoas que ajam de maneira negativa, que tecem reclamações constantes a respeito do trabalho ou sobre os outros.

 

Outro fator necessário que auxilia na prevenção da Síndrome de Burnout é manter as horas de descanso em dia, prezando sempre por uma boa noite de sono. Como você pode perceber, é fundamental que haja equilíbrio entre a vida pessoal, profissional, lazer e os hábitos saudáveis, sempre buscando a qualidade de vida.

Gostou do nosso texto? Descubra também como a medicina corporativa pode auxiliar a empresa nos cuidados com os seus colaboradores.

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